terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Patuá

 


é um amuleto muito utilizado por pessoas ligadas ao Candomblé, o amuleto é feito de um pequeno pedaço de tecido na cor correspondente ao Orixá, ao qual é bordado o nome do Orixá e colocado um determinado preparo de ervas e outras substâncias atribuídas a cada Orixá. E rezado e consagrado pelas entidades africanas em seu nome. A pessoa utiliza o Patuá especifico do seu Orixá no bolso da sua vestimenta, dentro de carteiras de cédulas, bolsas para obter proteção e sorte do seu Orixá. No Culto aos Egungun esse amuleto é chamado de Breve.

O grupo étnico Mandinga de origem africana, carregava no peito um cordão com um pedaço de couro com inscrições de trechos do alcorão, eles eram muçulmanos, os negros de outras etnias denominavam esse objeto de patuá, pois os negros observavam que quando fugia um “Mandinga” e era encontrado por um capitão do mato também “Mandiga” nada acontecia com o mesmo, então esses negros passaram a fazer um pequeno saco igual aos dos mandingas e carregarem ao pescoço, assim quando fugiam imaginavam eles que nada lhes aconteceria, mas ledo engano… um mandinga quando encontrava outro abria o saco retirava a folha do Alcorão e lia o texto , ai o bicho pegava… os outros negros não sabiam ler e colocavam dentro do patuá uma folha de papel qualquer, o Mandinga se revoltava e irado com o ocorrido não contava tempo matava o negro Fujão… daí advêm a celebre frase  “quem não pode com mandinga não carrega patuá”

Um comentário:

  1. Olá, tudo bem? Pesquiso o hibridismo cultural, e gostaria de poder utilizar a imagem do patuá como referencia a bolsa de mandinga que circulava no Brasil colônia. Gostaria de saber se a imagem é sua e como eu deveria referencia-la.

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