Nomes alternativos: Ajujure
Classificação lingüística: Caribe
População: 195 (1994 SIL & ISA-98)
Local: Pará em 2 aldeias
Os Arara ficaram famosos por sua belicosidade e pelos troféus que capturavam dos corpos dos inimigos - cabeças para flautas, colares de dentes e escalpos de face. Mas há muito tempo também que sua facilidade de interação com o mundo exterior, e mesmo para a incorporação de estranhos ao mundo nativo chama atenção para outros aspectos de seu modo de vida. A superposição virtual entre a paixão guerreira e a disposição constante para o estabelecimento de relações solidárias e generosas parece ter sido uma marca de um mundo Arara que hoje cede o passo às relações de contato com o mundo dos brancos.
As mulheres dessa tribo usam, como roupa, apenas uma espécie de cinto chamado uluri, feito de entrecasca de árvore. Se esse cinto se romper (por acaso), a mulher se sente desprotegida e nua. A presença deste cinto significa que a mulher não está sexualmente disponível, e a aproximação só acontece quando ela o retira. Alguns desses povos já estão extintos. Sua língua é a tupi. No ritual de transição entre a infância e a vida adulta, os meninos ficam reclusos na casa dos homens e têm que passar por sofrimentos físicos e dar provas de força. Embora não haja um espaço físico determinado, as meninas também têm que cumprir alguns rituais de passagem.
Atualmente, a aldeia do Laranjal é o palco privilegiado da vida social Arara. O posto de vigilância e a aldeia do Cachoeira Seca, como espaços de apenas um único grupo residencial, carecem de formas coletivas mais elaboradas de interação, cujo tempo e lugar se dão no pátio da principal aldeia e, principalmente, durante a estiagem, período das grandes caçadas e das festas que as acompanham.
Os ciclos econômicos e rituais convergem para a estação seca. Toda a agricultura, cuidada durante o período úmido do ano, serve não apenas aos propósitos da alimentação cotidiana quando as grandes caçadas inexistem. Ainda que a preferência explícita recaia sobre a macaxeira, quase tudo o que plantam além dela - batata, cará, milho, e frutas como abacaxi, banana etc.
O xamanismo Arara é uma instituição dispersa, difusa e generalizada entre os homens. Curadores e agentes da mediação com as potências metafísicas, todos os homens são iniciados e praticam pelo menos em parte as técnicas e artes xamânicas. E cabe eles também, ou pelo menos àqueles que desfrutam de algum prestígio ligeiramente maior, garantir, junto às potências metafísicas, as condições para que as caçadas e os ritos que fazem circular carnes e bebidas entre os vários subgrupos se concretizem.
Dentre as condições simbólicas da caça, há um rito reservado aos xamãs que, no interior da mata, dirigem fórmulas mágicas às entidades metafísicas que controlam as espécies animais (os oto) para pedir filhotes para serem criados pelos humanos. A captura de animais para criação é, assim, concebida como produto da intercessão de um xamã junto ao oto que controla aquela espécie particular. Por outro lado, o pedido de filhotes para criação interdita a caça de animais daquela espécie para o envolvido no rito mágico. Porém, tal interdição a que um xamã se sujeita não se estende a nenhum outro homem que, perambulando pelas matas, pode sem qualquer constrangimento abater os animais. De outro lado, as músicas que os Arara tocam durante os longos ciclos de festas da estação seca estão também intimamente relacionadas às representações nativas sobre as condições e práticas das caçadas. As longas trombetas executam peças melódicas conhecidas por sua relação com as principais espécies animais que são caçadas. Tocadas em grupos ou parcerias formais, as trombetas anunciam a morte dos animais para seus protetores espirituais ao mesmo tempo que servem como pretexto para o retorno dos caçadores à aldeia, depois de sua quase sempre longa estada na floresta. É pela seqüência das músicas que são tocadas na aldeia que os caçadores acompanham o andamento das etapas rituais que preparam sua chegada, quase sempre simulando uma invasão agressiva da aldeia que se dissolve pela oferta de piktu aos caçadores que entraram em confusa correria. A série ritual das música então continua, não mais com as músicas instrumentais relativas às relações com os animais e seus guardiões, mas com as músicas vocais, que são verdadeiros diálogos cerimoniais cantados para estabelecer as relações entre seres humanos, melhor, entre os que foram à caça e aqueles a quem cabe oferecer a bebida aos que trazem carne. Através de toda sua simbologia, os grandes ritos associados às caçadas coletivas são também um eficiente mecanismo através do qual valores éticos e morais se manifestam, se concretizam e servem à constituição de uma idéia nativa de sua coletividade. Uma intrincada rede de valores e princípios de interação relativos à boa conduta, à gentileza, à solidariedade e à generosidade tem, nos ritos, seu lugar privilegiado de expressão.
Crenças, Culturas e Misticismo
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Tribos Indígenas Brasileiras
Apiaká
Nomes alternativos: Apiacá
Classificação lingüística: Tupi-guarani
População: 192 (Funasa - 2001)
Local: Amazonas, Mato Grosso, Pará
Os Apiaká vivem no norte do Estado de Mato Grosso. Encontram-se dispersos ao longo dos grandes cursos fluviais Arinos, Juruena e Teles Pires. Parte deles reside em cidades como Juara, Porto dos Gaúchos, Belém e Cuiabá. Tem-se notícia também da existência de um grupo arredio. A maior parte de sua população encontra-se aldeada na Terra Indígena Apiaká-Kayabí, cortada pelo rio dos Peixes. Os Apiaká vivem na margem direita do rio e os Kayabí, na margem esquerda. Os Apiaká eram um povo numeroso, constituindo uma aldeia de até 1.500 pessoas, além de outras também populosas.
Classificação lingüística: Tupi-guarani
População: 192 (Funasa - 2001)
Local: Amazonas, Mato Grosso, Pará
Os Apiaká vivem no norte do Estado de Mato Grosso. Encontram-se dispersos ao longo dos grandes cursos fluviais Arinos, Juruena e Teles Pires. Parte deles reside em cidades como Juara, Porto dos Gaúchos, Belém e Cuiabá. Tem-se notícia também da existência de um grupo arredio. A maior parte de sua população encontra-se aldeada na Terra Indígena Apiaká-Kayabí, cortada pelo rio dos Peixes. Os Apiaká vivem na margem direita do rio e os Kayabí, na margem esquerda. Os Apiaká eram um povo numeroso, constituindo uma aldeia de até 1.500 pessoas, além de outras também populosas.
Os Apiaká constituem uma sociedade igualitária, em que os homens mais idosos exercem liderança sobre os demais.
O seu cotidiano é sustentado, de modo comum, pela combinação de peixe e/ou carne de caça, cozida ou assada, ingerida com farinha de mandioca puba (tipo cascalho). A obtenção, transformação e preparos desses ingredientes oscilam entre formas simples (assado a fogo rápido ou cozido em água e sal) e elaboradas (assado lentamente, em moquém, transformado em farinha; ou cozido ao leite de castanha-do-pará, acrescido de temperos diversos). O quebra-jejum pode consistir num mingau de cará, de banana (da terra) cozida e triturada, cozidos em água ou ao leite de castanha.
A castanha-do-pará, fruta abundante em sua terra, é ingrediente de receitas sofisticadas e festivas. Além de ser utilizada na obtenção de seu "leite', integra uma espécie de "bolo", confeccionado com massa de mandioca, assado envolto em folhas de pacova.
A castanha-do-pará, fruta abundante em sua terra, é ingrediente de receitas sofisticadas e festivas. Além de ser utilizada na obtenção de seu "leite', integra uma espécie de "bolo", confeccionado com massa de mandioca, assado envolto em folhas de pacova.
Os Apiaká tradicionalmente acreditavam num deus criador do céu e da terra que expressava sua fúria pelos trovões. Os gêmeos, heróis culturais, se encontram hoje na Via-Láctea, em forma de animais, que distinguem numa mancha escura, próxima ao Cruzeiro do Sul. Atualmente, é difícil avaliar o quanto mantêm de suas crenças tradicionais, o quanto acreditam em formas de religiosidade popular e o quanto são católicos.
Antigamente praticavam a dança, ao som de flautas (trombetas) de bambu, tocadas pelos homens. Formavam dois círculos concêntricos: os homens o interno e as mulheres, o externo. Hoje não mais praticam tal cerimônia; adotaram as datas festivas do calendário nacional.
Antigamente praticavam a dança, ao som de flautas (trombetas) de bambu, tocadas pelos homens. Formavam dois círculos concêntricos: os homens o interno e as mulheres, o externo. Hoje não mais praticam tal cerimônia; adotaram as datas festivas do calendário nacional.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Fitinhas de Santos
As fitinhas de Santos são bastante utilizadas, principalmente no Brasil por ser um País de grande número de pessoas Católicas, a Fitinha têm uma particularidade entre os outros tipos de amuletos, pois ela é utilizada também como forma de corrente religiosa entre um pedido feito a determinado Santo, e a sua proteção e ajuda na realização do pedido, segundo a cultura popular a Fitinha, que pode ser de diversas cores, é amarrada ao pulso três vezes fazendo-se o pedido e deixando a Fitinha presa até partir sozinha sendo um sinal que o pedido será realizado, atualmente ela também é utilizada em diversos locais para atrair proteção, locais como em automóveis, residências, bolsas, bolso, e etc.
Agora entendendo seu significado, mesmo não sendo de uma corrente religiosa ou acredite no seu valor, muitas pessoas a utilizão só como efeites em seus braços, bolsas, carros, etc. Mesmo assim não custa nada fazer três pedidos e adicicionar um pouco de fé.....pois como diz o dito popular "A fé remove montanhas".
O Patuá
é um amuleto muito utilizado por pessoas ligadas ao Candomblé, o amuleto é feito de um pequeno pedaço de tecido na cor correspondente ao Orixá, ao qual é bordado o nome do Orixá e colocado um determinado preparo de ervas e outras substâncias atribuídas a cada Orixá. E rezado e consagrado pelas entidades africanas em seu nome. A pessoa utiliza o Patuá especifico do seu Orixá no bolso da sua vestimenta, dentro de carteiras de cédulas, bolsas para obter proteção e sorte do seu Orixá. No Culto aos Egungun esse amuleto é chamado de Breve.
O grupo étnico Mandinga de origem africana, carregava no peito um cordão com um pedaço de couro com inscrições de trechos do alcorão, eles eram muçulmanos, os negros de outras etnias denominavam esse objeto de patuá, pois os negros observavam que quando fugia um “Mandinga” e era encontrado por um capitão do mato também “Mandiga” nada acontecia com o mesmo, então esses negros passaram a fazer um pequeno saco igual aos dos mandingas e carregarem ao pescoço, assim quando fugiam imaginavam eles que nada lhes aconteceria, mas ledo engano… um mandinga quando encontrava outro abria o saco retirava a folha do Alcorão e lia o texto , ai o bicho pegava… os outros negros não sabiam ler e colocavam dentro do patuá uma folha de papel qualquer, o Mandinga se revoltava e irado com o ocorrido não contava tempo matava o negro Fujão… daí advêm a celebre frase “quem não pode com mandinga não carrega patuá”
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Figa
É um objeto ,feito de diversos materiais e diversos tamanhos quando confeccionada para utilização pessoal é feita em tamanho pequeno, e são utilizadas para fazer a figa plantas muito utilizadas para afastar coisas ruins, como a planta conhecida por Guiné e a planta muito conhecida à Arruda , o objeto confeccionado transformado em Figa apresenta a forma de uma mão fechada, com o polegar entre o indicador e o dedo médio, sua origem é Africana e foi bastante difundida principalmente em locais no Brasil onde é grande esta descendência , utiliza-se para afastar os espíritos maus , também é bastante variada a sua utilização ,desde peças de bijuterias , em locais das residências , estabelecimentos comerciais, entre outros locais.
Trevo- de - quatro - folhas
Amuletos Populares
Amuletos são todos os objetos utilizados como mecanismo de proteção, atrair sorte de diversas naturezas, como sorte financeira, sorte no amor e etc. Aos amuletos são atribuídos poderes de ordem sobrenatural, e a sua origem remota o período do homem pré-histórico, como exemplo as pequenas esculturas das deusas da fertilidade.
No Brasil a utilização e difusão por todo o País sempre esteve presente, e o que foi muito importante para este acontecimento, foi a miscigenação do povo brasileiro, miscigenação não apenas entre raças, mas também entre valores culturais. A utilização de alguns amuletos são bastante difundidos por todo o Brasil entre eles alguns bastantes conhecidos
Amuletos são todos os objetos utilizados como mecanismo de proteção, atrair sorte de diversas naturezas, como sorte financeira, sorte no amor e etc. Aos amuletos são atribuídos poderes de ordem sobrenatural, e a sua origem remota o período do homem pré-histórico, como exemplo as pequenas esculturas das deusas da fertilidade.
No Brasil a utilização e difusão por todo o País sempre esteve presente, e o que foi muito importante para este acontecimento, foi a miscigenação do povo brasileiro, miscigenação não apenas entre raças, mas também entre valores culturais. A utilização de alguns amuletos são bastante difundidos por todo o Brasil entre eles alguns bastantes conhecidos
"Trevo - de - quatro - folhas: por ser muito difícil encontrar uma folha desta planta que possua quatro folhas, devido a planta apresentar comumente apenas três folhas, a pessoa que encontra um trevo com quatro folhas, utiliza-o como amuleto de sorte, costumam colocá-lo dentro de bolsas ou carteiras junto a cédulas de dinheiro, para atrair mais.”
Quem não gostaria de encontrar um trevo desses em! Ô ia ser tudo de bom, sorte e dinheiro em abundancia srsrsr. Mais voltando a falar sério, o trevo de quatro folhas é um amuleto considerado de grandes poderes mágicos que traz ao seu usuário uma extraordinária sorte fora do comum, embora sejam só uma lenda muitas pessoas guardam e carregam com sigo acreditando verdadeiramente em seus poderes. Esse místico elemento conhecido e divulgado até hoje pelos mais velhos e pela própria televisão que o traz em filmes e desenhos sempre com o mesmo significado é mais uma de muitas histórias de nosso folclore que merece ser conhecida, por isso achei uma texto muito legal que vai nos ajudar a conhecer de onde veio esse misticismo.
Diz a lenda, que a raridade de um trevo-de-quatro-folhas o transformou em um poderoso amuleto. Os antigos magos druidas, que habitavam a Inglaterra por volta do ano 300 a.C., acreditavam que quem possuísse um desses trevos poderia absorver os poderes da floresta e a sorte dos deuses - com isso, também adquiria o dom da Prosperidade. Ainda segundo a lenda, para que se tenha sorte com o trevo-de-quatro-folhas, é preciso ganhá-lo de presente e depois presentear três pessoas.
O trevo de 4 Folhas é o símbolo mais tradicional de boa sorte. Quando se ganha um trevo de quatro folhas, diz a tradição, a pessoa recebe votos de prosperidade, saúde e fortuna. Ainda segundo as tradições, a cada trevo que se colhe, brotam seis novos, multiplicando a sorte para todos.
Existem muitas curiosidades a respeito desta planta. Uma delas descreve que cada folha do trevo tem um significado: ESPERANÇA - FÉ - AMOR - SORTE. O número de folhas - quatro - representa um ciclo completo, como as 4 estações, as 4 fases da lua ou os 4 elementos da natureza: Ar, Fogo, Terra e Água.
Podemos fazer um belo amuleto com o trevo-de-quatro-folhas: basta colher a folha, cortar bem rente à haste e colocar dentro de um livro grosso para secar bem retinha. Depois é só plastificar ou colocar num saquinho plástico e carregar dentro da carteira ou da bolsa.
O trevo é uma planta herbácea, que atinge mais ou menos 30 cm e produz flores na primavera e verão.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
O que são crenças, culturas e misticismos?
Iniciando nossa viagem por um mundo desconhecido por alguns e apreciados por outros, precisamos primeiramente saber a definição dos temas que aqui serão abordados, dessa forma teremos:
Cultura é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
Crença é um sentimento inerente exclusivamente da raça humana, nenhum outro animal é capaz de cultivar ou transmitir tamanha subjetividade. De acordo com a epistemologia, a crença é a parte subjetiva do conhecimento, ou seja, aquilo que se acredita ser verdade mesmo que não haja nenhuma prova que confirme o fato.
O interessante sobre a crença, no entanto, é que nela não cabe a dúvida ou incerteza, crer é tomar algo por verdade certa, independente de comprovações sociais ou científicas. Crer é confiar, acreditar, apostar em algo apenas pela convicção de que ali está a verdade, pode-se dizer que é a crença nos move a agir, sem a crença de que será bem sucedido, o homem não tomaria atitude alguma.
Misticismo é a busca da comunhão com a identidade, com, consciente ou consciência de uma derradeira realidade, divindade, verdade espiritual, ou Deus através da experiência direta ou intuitiva.
Do livro de Jakob Böhme "O Príncipe dos Filósofos Divinos", o misticismo se define por: o misticismo, em seu mais simples e essencial significado, é um tipo de religião que enfatiza a atenção imediata da relação direta e íntima com Deus,ou com a espiritualidade, com a consciência da Divina Presença. É a religião em seu mais apurado e intenso estágio de vida. O iniciado que alcançou o "segredo" foi chamado um místico. Os antigos cristãos empregavam a palavra "contemplação" para designar a experiência mística.
Após esses conceitos temos a base para iniciarmos nossa viagem!
Cultura é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
Crença é um sentimento inerente exclusivamente da raça humana, nenhum outro animal é capaz de cultivar ou transmitir tamanha subjetividade. De acordo com a epistemologia, a crença é a parte subjetiva do conhecimento, ou seja, aquilo que se acredita ser verdade mesmo que não haja nenhuma prova que confirme o fato.
O interessante sobre a crença, no entanto, é que nela não cabe a dúvida ou incerteza, crer é tomar algo por verdade certa, independente de comprovações sociais ou científicas. Crer é confiar, acreditar, apostar em algo apenas pela convicção de que ali está a verdade, pode-se dizer que é a crença nos move a agir, sem a crença de que será bem sucedido, o homem não tomaria atitude alguma.
Misticismo é a busca da comunhão com a identidade, com, consciente ou consciência de uma derradeira realidade, divindade, verdade espiritual, ou Deus através da experiência direta ou intuitiva.
Do livro de Jakob Böhme "O Príncipe dos Filósofos Divinos", o misticismo se define por: o misticismo, em seu mais simples e essencial significado, é um tipo de religião que enfatiza a atenção imediata da relação direta e íntima com Deus,ou com a espiritualidade, com a consciência da Divina Presença. É a religião em seu mais apurado e intenso estágio de vida. O iniciado que alcançou o "segredo" foi chamado um místico. Os antigos cristãos empregavam a palavra "contemplação" para designar a experiência mística.
Após esses conceitos temos a base para iniciarmos nossa viagem!
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